segunda-feira, 26 de junho de 2017

Cachoeira do Cabelo Duro - Nobres MT


Esta cachoeira está situada em uma região serrana, na Serra do tombador próximo a Usina de cimentos Itaú, no local há vários afloramentos calcários, deixando a água muito alcalina, por esse motivo quando você sai da água  com o cabelo endurecido por isso o nome cachoeira do cabelo duro.



DICAS:

ü  Esta cachoeira esta localizada em região montanhosa e a mesma dentro de cânion, tornando a mesma mortal em dias de chuva, pois as trombas de água são comuns na temporada de chuva, por isso antes de se aventurar nesta região consulte a previsão do tempo.
ü  Por estar encravado na serra do tombador, o acesso é difícil por isso coloque tudo que precisa na mochila e de preferência a lanches básicos.
ü  A trilha que você pega é ruim exige cuidado em seu percurso.
ü  Seu veiculo vai estar próximo a BR 163 por isso não deixei nada no mesmo e se possível esconda o mesmo na vegetação.

ü  Para quem vem de Diamantino a uma praça de pedágio na BR 163 próximo a entrada da cachoeira.


Localização:

Descritivo: saindo de Diamantino pela Br 364 sentido cuiabá,no trevo de acesso a usina Itaú contorne para o sentido Diamantino,logo após o contorno tem um bar e na lateral do bar tem uma trilha, siga por ela até a margens do rio, desça pelo leito do rio até a barra de um corego, siga subindo pelo leito deste corego uns 200 metros e chegará a cachoeira.




segunda-feira, 19 de junho de 2017

De Diamantino a Florianópolis de bike

Uma viajem que para muitos é  impossível, mais o Diamantinense Vitor Renan o fez em entrevista ao blog do Sinibu ele contou sua trajetória.


Tudo se iniciou quando ele começou a fazer  faculdade e a frequentar congressos, no seu  primeiro congresso ele foi de ônibus para Porto Seguro na Bahia, já no segundo ele  foi de avião, fazendo uma escala por Vitoria no Espírito Santo, pegando uma carona com os acadêmicos,  indo para Porto Seguro, diminuindo o custo da viagem.
Chegando a Porto Seguro ele se hospedou em um Hostel, o qual é pouco utilizado por Brasileiro mais muito utilizado por gringos, no Hostel ele conheceu duas estrangeiras uma da Argentina outra do Uruguai, que estava conhecendo o litoral brasileiro do estilo muchilão, isto ficou na sua mente.
Quando voltou a Diamantino, começou  a vender bicicletas na empresa na qual ele trabalha, ele já estava se sentindo pesadão, comprou uma bike e começou a pedalar pela cidade de Diamantino, consequentemente  começou a criar resistência, só que ele sempre ia em percurso prevê e voltava , começou então a pesquisar sobre o ciclo turismo, ai surgiu a vontade de viajar e ele começou o planejamento da  sua viagem, primeiramente comprando o equipamento de camping e acessórios para bicicleta.
A ideia inicial era descer até o sul dos pais, aprender a fazer cerveja artesanal, subir  pela BR 101 até o maranhão, descer pelos lençóis e cortar a parte central do pais, em um ano de viagem.

No começo do ano (2017) ele começou sua viagem, debaixo de muita chuva, indo para o distrito de Bom Jardim na cidade de Nobres, na Estância da Mata, ficou lá por quatro dias conhecendo os pontos turísticos, depois saiu para chapada pela estrada da usina de Manso, ele recebeu uma carona de um caminhoneiro até o trevo de Chapada, saindo do trevo ele chegou à noite na cidade de Chapada dos Guimarães.

Chegando em Chapada ele foi até uma pousada e emprestou o Wifi, em seguida ele entrou em contato com uma colega do Couchsurf (rede social de mochileiros), ele ficou em Hostel por cinco dias, saindo para cidade de Campo Verde, depois Dom Aquino, até este momento ele não tinha segurança em acampar ele ficou em um hotel, passou em Jaciara, jucimeira em Santa Elvira ele acampou em um posto de gasolina, no dia seguinte ele foi até a cidade de Rondonópolis e se hospedou em um hotel, na saída ele pegou uma chuva e ficou em um posto abandonado, no dia seguinte foi até cidade de Ouro branco do Sul, na divisa dos estados de mato Grosso e Mato Grosso do Sul.


Ficou na cidade de Sonora a primeira no estado do Mato Grosso do Sul, em seguida ele chegou a Coxim, hospedado pelo Couchsurf, cinco dias depois ele foi para um sitio na cidade de Rio Verde, sitio que troca serviço em hospedagem, o sitio fornecia refeição, local para hospedar em troca de meio dia de serviço, no período vespertino você pode curtir as cachoeiras do sitio, ficou uma semana e meia no sitio, depois foi para Campo Grande aonde ficou na casa de ciclista, por indicação de outros ciclistas, saindo de Campo Grande, sem nenhum apoio previsto ele seguiu com destino a Florianópolis, dormindo em um posto de gasolina abandonado em Andui, chegando a Rio Brilhante ele não tinha onde ficar procurou a igreja católica que levou ele até um abrigo, no dia seguinte foi para a cidade de Dourados, aonde se hospedo em uma residência indicada por um membro do Couchsurfing, no dia seguinte foi para a cidade Juti, se hospedou em uma garagem de um comercio, concedida pelo comerciante, na divisa do estado do Paraná, ele dormiu em um assentamento de sem terra.

No outro dia de manhã foi para Porto Camargo, na cidade há um camping municipal gratuito, ficou cinco dias no camping, entrando no estado Paraná foi para a cidade de Umuarama, ficou em um hotel, no dia seguinte foi para a cidade de Campo Mourão, viajando o dia todo e sem GPS ele dormiu próxima a cidade sem saber, só dia seguinte identificou que estava a menos de 10 km da cidade, ficando uma semana na cidade, depois ela pegou a BR369 ate Ubiratan, seguindo para Foz do Iguaçu, seguindo por dentro da Argentina, Francisco Beltrão aonde apreendeu a fazer a cerveja artesanal, foi para São Lourenço no estado de Santa Catarina, ficou no apoio de um Moto Clube, ficando dois dias em seguida foi para a cidade de Chapecó, pousou na estrada dentro da mata pinheiros, chegando a Joaçaba, foi até Correntina, quebrou o cambio da bike, também levou seu único tombo, Chegando a Floripa e vendeu a Bike e voltou de ônibus para Diamantino. 











domingo, 11 de junho de 2017

Cachoeira do Roque


O Sr Roque é o proprietário da fazenda aonde se encontra a cachoeira, ele mora na fazenda com sua família, a região é um assentamento com o nome de Saltinho, o mesmo inclusive a propriedade do Sr Roque é um importante fornecedor de alimentos para a cidade de Diamantino principalmente de banana da terra, o local também foi explorado pelo antigo garimpo de ouro.

Histórico do MG Sinibu : Esta cachoeira é um antigo local de prática de rapel da equipe de esportes radicais Répteis de Montanha (RDM). O HD (líder da equipe RDM) ele me convidou para fazer o treinamento de rapel, conversamos com o proprietário e descemos até a cachoeira, com o equipamento pesado principalmente as cordas, levamos também mantimentos e refrigerantes, iniciamos a decida que e em sua maioria negativa, descemos um de cada vez, em seguida almoçamos, na parte de cima da cachoeira, arrumamos a traia e descemos o rio por aproximadamente uns 50 metros, onde se encontra uma cascata. Chegarmos à cascata tem um poço com uma profundidade media apropriada para saltos, o HD bem nessa chegada deu um salto mortal, conhecido como xangô, em seguida toda a turma começou a tomar banho, quando a Dienifer viu entre os arbustos algo mexendo, ela em seguida ela avisou a todos, de imediato fomos verificar e eram várias crianças escondidas nos arbustos, ao perceber nossa presença saíram como índios espalhando no mato...


DICAS:
ü  Esta cachoeira está em uma área particular, portanto precisa de autorização do proprietário para visitá-la.
ü  Na cachoeira é feita à captação de água para consumo da fazenda, portanto o acesso na parte de cima da captação é proibida pelo proprietário.
ü  Cachoeira com muitas negativas para o rapel, (negativa no rapel e quando você desce pendurado como em um balanço).
ü  Logo abaixo da cachoeira há outra cascata ótima para tomar banho ela fica logo abaixo uns 30 metros.
ü  Tome cuidado no local a muitas cobras peçonhentas, principalmente a jararaca, tome as medidas de prevenção de acidentes com esses animais.
ü  O local também é impróprio para acampar, devido ao terreno do local ser muito montanhoso.



Descritivo: saindo de Diamantino pelo bairro da Ponte sentido Frei Manoel, siga até a ponte sobre o rio Frei Manoel siga pela esquerda, assim que você subir a serra tem um trevo vire a esquerda, até subir uma serra, logo em seguida tem um acesso à esquerda, entrem nela uns 30 metros depois do lado esquerdo tem uma porteira da fazenda do Sr Roque, ele mora no local, e ele é quem pode te autorizar a ir a cachoeira deixe seu veiculo ali estacionado e siga por uma trilha até a cachoeira.



sábado, 3 de junho de 2017

Dia do Meio Ambiente

Neste dia 05 comemora-se o dia do meio ambiente, vou fazer uma síntese da situação regional e estadual do nosso meio ambiente. Começando pelas pressões:



O nosso clima com a aproximação do período da seca chegando, vai abaixar a  umidade, com esse nosso sol da linha do equador, deixa a vegetação árida. Ai algumas pessoas que no minimo são insensatas, colocam fogo e começa a guerra de combate aos incêndios florestais.



Outro problema constante é atropelamento de animais, nossas rodovias cheias de veículos pesados, impulsionado pelo agronegócio, que tem sua logística baseada em caminhões, em estradas que foram construídas na colonização, na época priorizava as margens do rio e não se imaginava que um dia ia servir para o transporte de cargas com caminhões,  nosso Mato Grosso, que foi considerado o eldorado do velho mundo, pelas suas riquezas minerais, hoje é considerado o celeireiro do mundo contemporâneo, com rodovias feitas em cima das antigas trilhas.É um absurdo, consequência de politica do populismo. Nossa fauna que no momento, vive as margens desta estradas ribeirinhas e serranas, cortadas por infinitas lavouras. A fauna em sua migração natural encontram os veículos mortais.
Estive em uma reunião do conselho da Estação Ecológica da Serra das Arraras, no qual se tratava da pavimentação da estrada que da acesso de Porto Estrela a Cáceres, estrada que está sendo planejada  analisando o atropelamento de fauna, é  uma luz no fim do túnel.


Se fala muito sobre educação ambiental, mais em minha opinião o  que está faltando responsabilidade ambiental, você de uma maneira o de outra sempre está sendo responsável pelo ambiente em que vive, seja no seu trabalho ou no convívio com sua família, sempre tem uma responsabilidade em seus atos, neste dia comemorativo fica a reflexão sobre nossa responsabilidade ambiental. Principalmente no que diz a resíduo sólido.



Entre os problemas ambientais atuais a minha maior preocupação, e porque dizer indignação, é com os nossos deputados estaduais,que estão tentando reduzir nossas unidades de conservação, como é o caso do Parque Estadual Serra de Ricardo franco e a Reserva Extrativista Guariba-Roosevelt. No vídeo abaixo veja o Alexandre Batistela explica a situação atual da resex para o deputado estadual, por Mato Grosso, Allan Kardec. O deputado  estava na audiência publica sobre a redução das Unidades de Conservação, e disse ser o único deputado contra a redução das UCs. Confiram no vídeo...

Para finalizar vou deixar a foto do Senhor Aquiles da comunidade das Peraputangas em sua produção orgânica, que em sua simplicidade da uma aula de sustentabilidade.