segunda-feira, 19 de junho de 2017

De Diamantino a Florianópolis de bike

Uma viajem que para muitos é  impossível, mais o Diamantinense Vitor Renan o fez em entrevista ao blog do Sinibu ele contou sua trajetória.


Tudo se iniciou quando ele começou a fazer  faculdade e a frequentar congressos, no seu  primeiro congresso ele foi de ônibus para Porto Seguro na Bahia, já no segundo ele  foi de avião, fazendo uma escala por Vitoria no Espírito Santo, pegando uma carona com os acadêmicos,  indo para Porto Seguro, diminuindo o custo da viagem.
Chegando a Porto Seguro ele se hospedou em um Hostel, o qual é pouco utilizado por Brasileiro mais muito utilizado por gringos, no Hostel ele conheceu duas estrangeiras uma da Argentina outra do Uruguai, que estava conhecendo o litoral brasileiro do estilo muchilão, isto ficou na sua mente.
Quando voltou a Diamantino, começou  a vender bicicletas na empresa na qual ele trabalha, ele já estava se sentindo pesadão, comprou uma bike e começou a pedalar pela cidade de Diamantino, consequentemente  começou a criar resistência, só que ele sempre ia em percurso prevê e voltava , começou então a pesquisar sobre o ciclo turismo, ai surgiu a vontade de viajar e ele começou o planejamento da  sua viagem, primeiramente comprando o equipamento de camping e acessórios para bicicleta.
A ideia inicial era descer até o sul dos pais, aprender a fazer cerveja artesanal, subir  pela BR 101 até o maranhão, descer pelos lençóis e cortar a parte central do pais, em um ano de viagem.

No começo do ano (2017) ele começou sua viagem, debaixo de muita chuva, indo para o distrito de Bom Jardim na cidade de Nobres, na Estância da Mata, ficou lá por quatro dias conhecendo os pontos turísticos, depois saiu para chapada pela estrada da usina de Manso, ele recebeu uma carona de um caminhoneiro até o trevo de Chapada, saindo do trevo ele chegou à noite na cidade de Chapada dos Guimarães.

Chegando em Chapada ele foi até uma pousada e emprestou o Wifi, em seguida ele entrou em contato com uma colega do Couchsurf (rede social de mochileiros), ele ficou em Hostel por cinco dias, saindo para cidade de Campo Verde, depois Dom Aquino, até este momento ele não tinha segurança em acampar ele ficou em um hotel, passou em Jaciara, jucimeira em Santa Elvira ele acampou em um posto de gasolina, no dia seguinte ele foi até a cidade de Rondonópolis e se hospedou em um hotel, na saída ele pegou uma chuva e ficou em um posto abandonado, no dia seguinte foi até cidade de Ouro branco do Sul, na divisa dos estados de mato Grosso e Mato Grosso do Sul.


Ficou na cidade de Sonora a primeira no estado do Mato Grosso do Sul, em seguida ele chegou a Coxim, hospedado pelo Couchsurf, cinco dias depois ele foi para um sitio na cidade de Rio Verde, sitio que troca serviço em hospedagem, o sitio fornecia refeição, local para hospedar em troca de meio dia de serviço, no período vespertino você pode curtir as cachoeiras do sitio, ficou uma semana e meia no sitio, depois foi para Campo Grande aonde ficou na casa de ciclista, por indicação de outros ciclistas, saindo de Campo Grande, sem nenhum apoio previsto ele seguiu com destino a Florianópolis, dormindo em um posto de gasolina abandonado em Andui, chegando a Rio Brilhante ele não tinha onde ficar procurou a igreja católica que levou ele até um abrigo, no dia seguinte foi para a cidade de Dourados, aonde se hospedo em uma residência indicada por um membro do Couchsurfing, no dia seguinte foi para a cidade Juti, se hospedou em uma garagem de um comercio, concedida pelo comerciante, na divisa do estado do Paraná, ele dormiu em um assentamento de sem terra.

No outro dia de manhã foi para Porto Camargo, na cidade há um camping municipal gratuito, ficou cinco dias no camping, entrando no estado Paraná foi para a cidade de Umuarama, ficou em um hotel, no dia seguinte foi para a cidade de Campo Mourão, viajando o dia todo e sem GPS ele dormiu próxima a cidade sem saber, só dia seguinte identificou que estava a menos de 10 km da cidade, ficando uma semana na cidade, depois ela pegou a BR369 ate Ubiratan, seguindo para Foz do Iguaçu, seguindo por dentro da Argentina, Francisco Beltrão aonde apreendeu a fazer a cerveja artesanal, foi para São Lourenço no estado de Santa Catarina, ficou no apoio de um Moto Clube, ficando dois dias em seguida foi para a cidade de Chapecó, pousou na estrada dentro da mata pinheiros, chegando a Joaçaba, foi até Correntina, quebrou o cambio da bike, também levou seu único tombo, Chegando a Floripa e vendeu a Bike e voltou de ônibus para Diamantino. 











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